CURIOSIDADES,
Foi apenas mais um dia na vida nova-iorquina de Shakira, alternando entre estrela pop e benemérita. Passou o princípio da manhã no Rockefeller Center, onde deu uma entrevista de cinco minutos ao "Today", para promover o seu novo álbum, "Sale el Sol". Quando lhe perguntaram como consegue mexer as ancas da maneira que o faz, respondeu, com uma gargalhada: "Os mágicos não revelam os seus truques."
Uma resposta que é o máximo de malícia que Shakira alguma vez manifestou. O seu maior truque - se é que se trata de truque - tem pouco que ver com as suas famosas ancas. Muito mais difícil de manter é o ar de absoluta transparência de Shakira, a facilidade com que salta de cultura em cultura, de papel em papel e de língua em língua sem perder a exuberante característica de rapariga jovem.
"Sale el Sol" é a mais recente inflexão no percurso de Shakira. O seu álbum de 2009, "She Wolf", apontava à música de dança. "Sale el Sol", com maioria de faixas em castelhano, desvia-se dessa estratégia para se dedicar ao que Shakira, aos 33 anos, chama nostalgia. "É como se eu me tivesse reencontrado", diz Shakira. "Ficamos influenciados por tudo o que ouvimos na rádio, ou talvez pelo que sentimos ser a expectativa das pessoas. Mas de repente apercebemo-nos de que o que é preciso escrever é sobre o que vai dentro de nós - não olhar para fora, mas para dentro."
Estrada fora Depois da entrevista, Shakira precipitou-se para um camarim do rés--do-chão, onde acabou de escrever o texto para discursar na sua paragem seguinte: uma sala de conferências do edifício do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Saiu de lá envergando um elegante fato calça-casaco debruado a prata e entrou num SUV preto, que atravessou lentamente a cidade.
Depois de passar rapidamente pela segurança da ONU, retocou o batom e foi encontrar-se com o presidente da sua Colômbia natal, Juan Manuel Santos, para anunciar a criação da Colombians From Birth, uma iniciativa privada que vai aplicar muitos milhões de dólares na melhoria do ensino. "A única maneira de ultrapassar a pobreza e a desigualdade é mudar a premissa segundo a qual uma criança que nasce pobre morrerá necessariamente pobre", disse no discurso. "E a melhor altura para inverter essa premissa é durante os primeiros anos de vida." No final, o presidente Santos abraçou-a calorosamente e deu-lhe os parabéns pelo concerto a que tinha assistido no Madison Square Garden duas noites antes.
"O meu trabalho como artista ajuda-me a aproximar-me das pessoas que têm grande influência nas vidas e destinos de tanta gente, como o presidente do meu país, por isso posso falar de temas que são muito mais importantes do que a minha pessoa", diz-nos Shakira no final da conferência.
Segue a romaria O dia dela tinha apenas começado. De volta ao modo de estrela pop, Shakira fez o pré-lançamento de "Sale el Sol" para a imprensa latino-americana, resumindo-o como parte rock, parte romântico e parte latino-americano. Depois, foi ao "The Late Show With David Letterman", onde dançou ao som do seu novo single, "Loca". A seguir, Shakira apanhou um avião para a Florida, onde continuou a sua digressão: outra noite de brilho, de abanar de ancas e de canções bilingues entoadas com o público.
Shakira Isabel Mebarak Ripoll tem trabalhado assim durante a maior parte da vida: primeiro na Colômbia, onde se lançou em Barranquilla, na costa das Caraíbas, como "rockera" adolescente, acabando por se revelar a mais famosa intérprete da América Latina. O nome dela é uma marca; acaba de lançar um perfume com o seu nome, o Sby Shakira. E, contudo, não se esqueceu das suas origens. Continua tão empenhada nos assuntos locais como nos internacionais. "Hips Don''t Lie", o seu omnipresente êxito de 2006, tinha uma frase em castelhano - "Olhem, em Barranquilla dança-se assim" - acompanhada por imagens de vídeo que mostravam o Carnaval de Barranquilla.
Mas com "She Wolf", Shakira ia borrando a pintura. Destinava-se ao tipo de batida das discotecas também adoptada pelos Black Eyed Peas e por Lady Gaga e, por vezes, a produção filtrou a voz de Shakira, nitidamente trémula, pelo desumanizante Auto-Tune. Embora o álbum tenha atingido o Top 10 nos EUA e "She Wolf" tenha sido um single de ouro, o álbum só vendeu 352 mil exemplares nos EUA depois de uma série de êxitos na casa dos milhões.
"Sale el Sol" sai quase a seguir, se compararmos o intervalo com o de quatro anos entre "She Wolf" e os anteriores álbuns de Shakira, "Fijacion Oral Vol. 1" e "Oral Fixation Vol. 2," ambos de 2005. "Percebi que o mundo é mais rápido do que eu, e tenho de apanhar o comboio dê lá por onde der", diz, acrescentando a seguir: "Resolvi que desta vez não vou explicar individualmente as canções. É difícil explicar uma canção. Estas canções explicam-me melhor a mim do que eu a elas."
O álbum tem versões em inglês e em castelhano do êxito mundial deste Verão "Waka Waka (Esto es Africa)", o hino oficial do campeonato do mundo. A canção inspira-se numa de 1986 dos Golden Sounds, dos Camarões. Foi um êxito na costa caribenha da Colômbia, onde foi lançada por DJ''s africanos. "Estava como que tatuada no meu cérebro e eu sempre quis fazer alguma coisa com ela", diz Shakira. "Quando me pediram para fazer qualquer coisa para o Campeonato do Mundo de Futebol na África do Sul, achei que essa canção ia ser fantástica."
Shakira escreveu a letra de "Waka Waka" em inglês e levou-a a outro autor de canções para a adaptar a castelhano: Jorge Drexler, o uruguaio que ganhou um óscar pela Melhor Canção Original, em "Diarios de Che Guevara". "Se o que eu propunha era compreensível e, ao mesmo tempo, um pouco arrojado e poético, era isso que era escolhido", diz Drexler, falando ao telefone, de Madrid. "Ela privilegiava o impacto. É uma lutadora, escolhe as frases provocadoras muito, muito bem, e trabalha-as muito, muito arduamente."
Leia a matéria na íntegra, no site I Online. CLIQUE AQUI.
O dia-a-dia alucinante de Shakira
Deu entrevistas, escreveu discursos, foi à televisão, reuniu-se com o presidente colombiano. Pelo meio, falou-nos de "Sale el Sol", álbum que foi lançado esta semana.Foi apenas mais um dia na vida nova-iorquina de Shakira, alternando entre estrela pop e benemérita. Passou o princípio da manhã no Rockefeller Center, onde deu uma entrevista de cinco minutos ao "Today", para promover o seu novo álbum, "Sale el Sol". Quando lhe perguntaram como consegue mexer as ancas da maneira que o faz, respondeu, com uma gargalhada: "Os mágicos não revelam os seus truques."
Uma resposta que é o máximo de malícia que Shakira alguma vez manifestou. O seu maior truque - se é que se trata de truque - tem pouco que ver com as suas famosas ancas. Muito mais difícil de manter é o ar de absoluta transparência de Shakira, a facilidade com que salta de cultura em cultura, de papel em papel e de língua em língua sem perder a exuberante característica de rapariga jovem.
"Sale el Sol" é a mais recente inflexão no percurso de Shakira. O seu álbum de 2009, "She Wolf", apontava à música de dança. "Sale el Sol", com maioria de faixas em castelhano, desvia-se dessa estratégia para se dedicar ao que Shakira, aos 33 anos, chama nostalgia. "É como se eu me tivesse reencontrado", diz Shakira. "Ficamos influenciados por tudo o que ouvimos na rádio, ou talvez pelo que sentimos ser a expectativa das pessoas. Mas de repente apercebemo-nos de que o que é preciso escrever é sobre o que vai dentro de nós - não olhar para fora, mas para dentro."
Estrada fora Depois da entrevista, Shakira precipitou-se para um camarim do rés--do-chão, onde acabou de escrever o texto para discursar na sua paragem seguinte: uma sala de conferências do edifício do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Saiu de lá envergando um elegante fato calça-casaco debruado a prata e entrou num SUV preto, que atravessou lentamente a cidade.
Depois de passar rapidamente pela segurança da ONU, retocou o batom e foi encontrar-se com o presidente da sua Colômbia natal, Juan Manuel Santos, para anunciar a criação da Colombians From Birth, uma iniciativa privada que vai aplicar muitos milhões de dólares na melhoria do ensino. "A única maneira de ultrapassar a pobreza e a desigualdade é mudar a premissa segundo a qual uma criança que nasce pobre morrerá necessariamente pobre", disse no discurso. "E a melhor altura para inverter essa premissa é durante os primeiros anos de vida." No final, o presidente Santos abraçou-a calorosamente e deu-lhe os parabéns pelo concerto a que tinha assistido no Madison Square Garden duas noites antes.
"O meu trabalho como artista ajuda-me a aproximar-me das pessoas que têm grande influência nas vidas e destinos de tanta gente, como o presidente do meu país, por isso posso falar de temas que são muito mais importantes do que a minha pessoa", diz-nos Shakira no final da conferência.
Segue a romaria O dia dela tinha apenas começado. De volta ao modo de estrela pop, Shakira fez o pré-lançamento de "Sale el Sol" para a imprensa latino-americana, resumindo-o como parte rock, parte romântico e parte latino-americano. Depois, foi ao "The Late Show With David Letterman", onde dançou ao som do seu novo single, "Loca". A seguir, Shakira apanhou um avião para a Florida, onde continuou a sua digressão: outra noite de brilho, de abanar de ancas e de canções bilingues entoadas com o público.
Shakira Isabel Mebarak Ripoll tem trabalhado assim durante a maior parte da vida: primeiro na Colômbia, onde se lançou em Barranquilla, na costa das Caraíbas, como "rockera" adolescente, acabando por se revelar a mais famosa intérprete da América Latina. O nome dela é uma marca; acaba de lançar um perfume com o seu nome, o Sby Shakira. E, contudo, não se esqueceu das suas origens. Continua tão empenhada nos assuntos locais como nos internacionais. "Hips Don''t Lie", o seu omnipresente êxito de 2006, tinha uma frase em castelhano - "Olhem, em Barranquilla dança-se assim" - acompanhada por imagens de vídeo que mostravam o Carnaval de Barranquilla.
Mas com "She Wolf", Shakira ia borrando a pintura. Destinava-se ao tipo de batida das discotecas também adoptada pelos Black Eyed Peas e por Lady Gaga e, por vezes, a produção filtrou a voz de Shakira, nitidamente trémula, pelo desumanizante Auto-Tune. Embora o álbum tenha atingido o Top 10 nos EUA e "She Wolf" tenha sido um single de ouro, o álbum só vendeu 352 mil exemplares nos EUA depois de uma série de êxitos na casa dos milhões.
"Sale el Sol" sai quase a seguir, se compararmos o intervalo com o de quatro anos entre "She Wolf" e os anteriores álbuns de Shakira, "Fijacion Oral Vol. 1" e "Oral Fixation Vol. 2," ambos de 2005. "Percebi que o mundo é mais rápido do que eu, e tenho de apanhar o comboio dê lá por onde der", diz, acrescentando a seguir: "Resolvi que desta vez não vou explicar individualmente as canções. É difícil explicar uma canção. Estas canções explicam-me melhor a mim do que eu a elas."
O álbum tem versões em inglês e em castelhano do êxito mundial deste Verão "Waka Waka (Esto es Africa)", o hino oficial do campeonato do mundo. A canção inspira-se numa de 1986 dos Golden Sounds, dos Camarões. Foi um êxito na costa caribenha da Colômbia, onde foi lançada por DJ''s africanos. "Estava como que tatuada no meu cérebro e eu sempre quis fazer alguma coisa com ela", diz Shakira. "Quando me pediram para fazer qualquer coisa para o Campeonato do Mundo de Futebol na África do Sul, achei que essa canção ia ser fantástica."
Shakira escreveu a letra de "Waka Waka" em inglês e levou-a a outro autor de canções para a adaptar a castelhano: Jorge Drexler, o uruguaio que ganhou um óscar pela Melhor Canção Original, em "Diarios de Che Guevara". "Se o que eu propunha era compreensível e, ao mesmo tempo, um pouco arrojado e poético, era isso que era escolhido", diz Drexler, falando ao telefone, de Madrid. "Ela privilegiava o impacto. É uma lutadora, escolhe as frases provocadoras muito, muito bem, e trabalha-as muito, muito arduamente."
Leia a matéria na íntegra, no site I Online. CLIQUE AQUI.
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