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Os edifícios públicos das principais cidades hasteavam a meio pau as bandeiras chilenas nas cores azul, branco, vermelho, ornada com uma estrela branca, em meio a missas celebradas num país muito católico, pela alma dos mortos do sismo do dia 27 de fevereiro. Ante a amplidão dos prejuízos, milhares de chilenos e celebridades internacionais se apresentaram como voluntários para ajudar as vítimas.
De Homer Simpson à cantora colombiana Shakira, passando pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ou a escritora chilena Isabel Allende: atores e atrizes, políticos e atletas apresentaram-se numa maratona na televisão para arrecadar dinheiro a ser empregado na construção de casas para os que mais precisam.
Os donativos chegaram a mais de 30 bilhões de pesos (41 milhões de euros) ou 60 mil dólares. No final, Bachelet, emocionada, e seu sucessor se abraçaram antes de entoar o hino nacional, tendo ao fundo a bandeira chilena.
No total, 452 mortos foram identificados, mas o número de falecidos poderá ultrapassar os 800. Além das perdas humanas, 500 mil casas foram destruídas, o que obriga seus moradores a dormir na rua, ou em barracas, em condições sanitárias que se degradam.
"Observamos casos de gastroenterite, problemas respiratórios e anomalias cardíacas provocadas pelos tremores secundários", explicou Carlos Barra, médico de um centro de saúde de Concepcion, a segunda cidade do país em número de habitantes.
Em Palomares, populares amerçados de detenção pela polícia devolveram neste domingo máquinas de lavar automáticas, televisores, fogões, geladeiras, colchões, cadeiras, mesas e poltronas - objetos pilhados há uma semana, junto com produtos de primeira necessidade.
O terremoto de magnitude 8,8 seguido de tsunami fez desfilar nos canais de televisão do mundo inteiro campos em ruínas, cenas de saque a supermercados e residências, ferindo bem no centro a imagem e o orgulho nacional por setores da população fora de si.
O novo presidente Sebastian Pinera, empresário bilionário, que substituirá Michelle Bachelet no dia 11 de março, deverá dedicar-se logo, como prometeu, à reconstrução do país. Ante a catástrofe, Bachelet mobilizou 14.000 soldados, bem recebidos pela população, que não via tantos militares nas ruas desde a ditatura (1973-1990).
Fonte: AFP
Shakira está na Campanha de Ajuda ao Chile
O Chile iniciou neste último domingo três dias de luto nacional pelas vítimas do terremoto e da tsunami devastadores que se abateram sobre o país, antes da posse do "presidente da reconstrução", Sebastian Pinera.Os edifícios públicos das principais cidades hasteavam a meio pau as bandeiras chilenas nas cores azul, branco, vermelho, ornada com uma estrela branca, em meio a missas celebradas num país muito católico, pela alma dos mortos do sismo do dia 27 de fevereiro. Ante a amplidão dos prejuízos, milhares de chilenos e celebridades internacionais se apresentaram como voluntários para ajudar as vítimas.
De Homer Simpson à cantora colombiana Shakira, passando pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ou a escritora chilena Isabel Allende: atores e atrizes, políticos e atletas apresentaram-se numa maratona na televisão para arrecadar dinheiro a ser empregado na construção de casas para os que mais precisam.
Os donativos chegaram a mais de 30 bilhões de pesos (41 milhões de euros) ou 60 mil dólares. No final, Bachelet, emocionada, e seu sucessor se abraçaram antes de entoar o hino nacional, tendo ao fundo a bandeira chilena.
No total, 452 mortos foram identificados, mas o número de falecidos poderá ultrapassar os 800. Além das perdas humanas, 500 mil casas foram destruídas, o que obriga seus moradores a dormir na rua, ou em barracas, em condições sanitárias que se degradam.
"Observamos casos de gastroenterite, problemas respiratórios e anomalias cardíacas provocadas pelos tremores secundários", explicou Carlos Barra, médico de um centro de saúde de Concepcion, a segunda cidade do país em número de habitantes.
Em Palomares, populares amerçados de detenção pela polícia devolveram neste domingo máquinas de lavar automáticas, televisores, fogões, geladeiras, colchões, cadeiras, mesas e poltronas - objetos pilhados há uma semana, junto com produtos de primeira necessidade.
O terremoto de magnitude 8,8 seguido de tsunami fez desfilar nos canais de televisão do mundo inteiro campos em ruínas, cenas de saque a supermercados e residências, ferindo bem no centro a imagem e o orgulho nacional por setores da população fora de si.
O novo presidente Sebastian Pinera, empresário bilionário, que substituirá Michelle Bachelet no dia 11 de março, deverá dedicar-se logo, como prometeu, à reconstrução do país. Ante a catástrofe, Bachelet mobilizou 14.000 soldados, bem recebidos pela população, que não via tantos militares nas ruas desde a ditatura (1973-1990).
Fonte: AFP
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